Pesquisar este blog

sábado, 28 de maio de 2011

Festa do Centenário mobiliza família inteira


Tamanho da fonte: A- A+
Festa do Centenário mobiliza família inteira (Foto: Mauro Angelo)

A tradição de fé assembleiana se renova a cada ano que passa (Foto: Mauro Angelo)

Sentada em uma cadeira de madeira, Ângela Maria Pinheiro Portal, 55 anos, olha ao redor, como se admirando a própria obra e diz: “eu louvo a Deus pela família que tenho. O Senhor Jesus é o centro de minha casa”. É uma casa simples, em reforma, numa vila chamada Alameda Canaã, na rua Barão do Triunfo, quase na divisa entre os bairros do Marco e Pedreira. Nela, mora uma típica família onde praticamente todos os membros são membros de congregações da Assembleia de Deus.

São cinco filhos, quatro mulheres, alguns sobrinhos, netos. Uma vida que, segundo a matriarca, mudou há mais de três décadas. “Trinta e dois anos atrás eu aceitei Jesus e isso fez muita diferença na minha vida”, diz ela.
Diversas Bíblias espalham-se pela casa. Fazem parte do cenário e do cotidiano. Segundo Ângela Portal, é o que alicerça o grupo. “A estrutura de tudo é a família. Se tiver princípios cristãos isso se torna uma bênção no dia a dia”, avalia.

Na família, cuja filha mais velha tem 40 anos e a mais nova 26, ninguém lembra de já ter vivido fora do âmbito da Assembleia de Deus. “Isso vem desde pequena, desde que me entendo por gente. Eu nasci num lar evangélico”, diz Eunice Portal, 31 anos.

Eunice começou criança participando das atividades da igreja. Agora, já mãe, trabalha com crianças na Assembleia de Deus. Um ciclo que se repete. Como uma renovação de fé dentro da estrutura familiar. “Desde quando consigo me lembrar, participo de eventos dentro da Assembleia, como Dia dos Pais, Dia das Mães, tudo com o enfoque cristão evangélico”, diz ela.

“Meu pai sempre fez questão que nós estivéssemos na igreja”, resume Catiane Portal, 30 anos. “Eu acho que frequento desde bebê”, complementa Sara Portal, 26 anos. É ela quem teoriza sobre o que isso representa para todos. “Eu penso que isso significa um novo olhar sobre o mundo. É diferente. A gente aqui em casa sempre trabalhou na igreja, participou de atividades como o coral, por exemplo. Eu sou fruto dos EBF, os Estudos Bíblicos de Férias”.

O pai, Pedro da Silva Portal, estava trabalhando. Foi dele a ideia de batizar a vila de Alameda Canaã. A presença paterna é constante em cada fala. “Ele é muito ativo”, diz Sara.

E a tradição familiar assembleiana vai sendo renovada. A família já tem adolescentes como Rebeca, 16 anos, e Raissa, 14. Elas se envolvem em atividades da igreja. Não diferem de outros adolescentes em relação a gostos, sonhos, vaidades. A diferença é que possuem fé. Frequentam a igreja, participam de tudo. Rebeca, por exemplo, canta na banda da igreja que frequenta, na mesma rua.

Assim como Salomão, 13 anos, filho de Eunice. Ele faz parte do grupo de adolescentes da Assembleia de Deus, chamados de Jovens Adoradores do Senhor. Não deixa de ser, também, uma forma de integração social, locais onde se pode conhecer pessoas, fazer amigos, ter namoros. Tudo o que é normal na idade.

AFINCO

A família se prepara com afinco para as celebrações do Centenário. Afinam vozes, buscam inspiração divina. “A gente fala a mesma língua, discute os mesmos assuntos. Isso acaba fortalecendo a fé cada vez mais entre nós mesmos”, diz Catiane.

Fonte: (Diário do Pará)

IEAD - O Centenário

Nenhum comentário:

Postar um comentário