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domingo, 12 de junho de 2011

Chapinha, maquiagem e outras sintonias joviais


Bonita, Maely cultiva a vaidade pessoal. “Gosto de maquiagem. Eu me preocupo com minha aparência. Só não gosto de sol”, afirma. Apesar de ouvir quase sempre apenas música gospel, ouve sempre The Beatles, a mais importante banda de rock da história. E sempre que pode vai ao cinema, embora com a proximidade do vestibular, esse seja um luxo a que tem se permitido cada vez menos.

Para Rebeca, namoro é compartilhamento de experiências positivas. Mas sexo é algo que não passa pela cabeça dela. “Eu penso que o namoro é uma fase de conhecimento e até mesmo amadurecimento. Namoro não é só beijar na boca ou segurar na mão, mas é alguém com quem se deve contar em todos os momentos. Mas a respeito de sexo acho que devemos nos guardar para alguém que realmente amamos e vamos nos casar. Pra mim o certo é o que está escrito na Bíblia. Ou seja, sexo só depois do casamento”.

A adolescente, que tem pelos cabelos a fonte maior da vaidade pessoal, acredita que a juventude atual está ‘perdida’, completamente ‘sem rumo’ e ‘cheia de indecisões’. “Ela é muito influenciada por tudo que é errado. E são as más amizades que estragam tudo”, diz.

Ela diz que ser evangélica não a torna diferente. “É fato que pertencemos a um grupo cristão, mas somos iguais a qualquer jovem de nossa idade, mas claro que com restrições”, diz.

Chapinha no cabelo e maquiagem no rosto fazem parte do cotidiano de Cintia dos Santos Neves, 19 anos. Só que, apesar da pouca idade, ela sabe a responsabilidade que lhe pesa nos ombros. Cíntia é professora da Escola Bíblica de Férias da Assembleia de Deus no Curió-Utinga. Lida semanalmente com crianças que vêm de famílias problemáticas, pobres, com carências as mais diversas. É um reencontro para Cíntia, que passou cinco anos afastada da igreja. “Fui presenteada com esse cargo. Tive problemas antes, mas criei juízo”, diz ela, sem entrar em detalhes no assunto.

Fonte Diário do Pará

IEAD - o centenário

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