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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Empreendedores do Centenário fizeram a diferença


Sacola, serigrafia, mel, toalha, churrasco, frango, empadão, tacacá, tapioca, pipoca. Uma lista imensa, mas que define bem o esforço desprendido por cada um dos ‘Empreendedores do Centenário’, como foram chamados os fiéis da Assembleia de Deus que, com pequenos empreendimentos, ajudaram a erguer o principal símbolo físico das celebrações dos cem anos da igreja, o Centenário Centro de Convenções.

“Durante esse tempo todo as pessoas quiseram ajudar e deram sua contribuição, principalmente com pequenos negócios”, diz o pastor Samuel Câmara. Foi um esforço recompensado. Em um ano, a obra saiu do zero para fazer parte da programação do centenário, abrigando cerca de 20 mil fiéis por noite durante as celebrações.

PEQUENOS E FORTES

No início do ano, o pastor Alexandre Dias teve a ideia de vender churrascos e pizzas bem em frente à própria casa, na Marambaia, todas as terças-feiras e quintas-feiras. A Tenda do Churrasco já ganhou fama no bairro. “Temos vendido uma média de 50 churrasquinhos por dia”, diz o pastor.

Executivo de uma multinacional, o pastor Pedro Paulo Ferreira Freire, 45 anos, decidiu fazer de um hobby uma maneira de ajudar no centenário da igreja.

Colecionador de perfumes, aproveitou as viagens a trabalho para Macapá e passou a trazer o produto para vender. Em média traz cerca de 100 caixas de perfumes importados. Vendidos a R$ 30 a unidade, os perfumes renderam mais de R$ 15 mil de doação para a construção da obra. Além dos perfumes, o pastor e a mulher Marinilda Freire, 38 anos, comercializam garrafas de mel, compradas diretamente de um produtor do município de Capitão Poço. Cada remessa é de 100 garrafas. São vendidas às segunda-feiras, mas também ficam disponíveis na cantina do templo central. Já renderam R$ 10 mil.

Na Terra Firme, numa casa de alvenaria simples de dois andares, um casal ajudou fabricando serigrafia em camisas, faixas e bandeiras, visando o centenário. Os valores arrecadados são menores, mas a importância para a igreja é igual.

“Já arrecadamos mais de R$ 4 mil”, contabiliza João Batista Guimarães, 37 anos. “Aprendemos a costurar esse ano, depois que eu fiz um curso básico”, diz Nazaré, mulher de João Batista. As camisas são vendidas a R$ 10 para adulto e a metade do preço para as crianças. “Já chegamos a fazer 35 camisas num dia”, diz Batista.
Morando perto de uma rua que se chama Milagres, João Batista diz se sentir feliz com a possibilidade de ajudar nas celebrações. “Quando morrermos o prédio vai estar lá. Nós ajudamos a construir. Nesse momento me sinto como os pioneiros, com as dificuldades que eles enfrentaram para formar a igreja”.

BORDAR PARA DEUS

Na Angustura, Odinéia Pinheiro vende toalhinhas de rosto, bordadas por ela mesma numa moderna máquina informatizada. Chegou a R$ 1.000. Odinéia trabalha com costura na própria casa. A ideia dos bordados surgiu em agosto do ano passado. “Deus tocou meu coração, mostrando que eu podia fazer um pouco mais pelo centenário", diz ela.

Fonte : Diário do Pará

IEAD - O Centenário

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